Homo tempus: um livro que empolga e provoca o leitor
Homo tempus: um livro que empolga e provoca o leitor
Conseguir
prender a atenção do leitor e ainda assim trazer reflexões profundas é o que
faz o livro de estreia do autor mineiro F.E.Jacob. Lançado em dezembro, Homo
tempus, já está na posição 31 na lista dos 100 best sellers de ficção
científica da Amazon. O sucesso se deve ao enredo do livro, à própria
narrativa, que não se perde em descrições extensas, e às reflexões que o autor
faz ao longo do texto.
Homo tempus, distribuído no
Brasil e em outros 5 países pela editora Sromero, tem como
personagem principal Wallace Vidal, um bibliotecário. Ele evita qualquer
contato profundo com pessoas reais. E, apesar de trabalhar em uma biblioteca,
não dá valor ao conhecimento e não vê sentido em conhecer o passado que
construiu o mundo em que vivemos.
De
forma acidental, o jovem viaja no tempo e chega ao futuro, em que se torna
prisioneiro de neandertais em mundo que do mundo atual existem apenas
escombros. Precisa, então, fugir de seus algozes e entender como a sociedade
entrou em colapso. Ao longo da jornada por sobrevivência, surge o desejo de
consertar seus erros cometidos nesse mundo tão diferente.
Embora
várias reflexões explícitas e implícitas permeiem a obra, a principal reflexão
é para abordar o que é essencialmente humano e como o que não é essencial tem
cegado as pessoas a ponto de não conseguirem enxergar o essencial.
F.E.
Jacob consegue prender a atenção do leitor por ter uma narrativa com
características de cinema, e, mesmo com toda a ação, ainda trazer reflexões
sobre o futuro da sociedade atual. O livro é de produção norte americana e uma
versão em inglês já está sendo preparada e aguardada ainda para este ano.
O
mineiro Jacob, que vive em Brasília, sempre se interessou pela leitura de
diversos assuntos, por isso, se autointitula “nerd genérico”. Formou-se
em Engenharia de Produção, mas nunca abandonou a paixão pela leitura. Quando
decidiu escrever, juntou os conhecimentos técnicos acumulados com uma boa dose
de ficção. O resultado? Homo tempus prende o leitor do começo ao fim sem
pausa para respirar. Um livro empolgante que foge totalmente dos clichês de
obras futuristas.
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