Homo tempus é um livro que fala dos ciclos do aprendizado humano, então agrada humanos de todas as idades.

F. E. Jacob, parece ter traços comuns com o bibliotecário Wallace Vidal, personagem de Homo tempus, seu romance de estreia. Não pela personalidade ou pelos acidentes que impulsionam a trama do livro, mas por uma virtude que todo bibliotecário possui: a relação íntima com a realidade dos mundos imaginários que os rodeiam. No entanto, F.E. Jacob não é um bibliotecário, mas um escritor brasileiro fascinado pela informação em suas mais variadas formas. Desde pequeno se tornou um leitor ávido, deglutindo qualquer peça literária que lhe interessasse: romances, artigos científicos, histórias em quadrinhos… Lentes que lhe abriam a percepção para o mundo ao redor. Assim, Jacob se iniciou na arte de decifrar os códigos da “biblioteca de babel” que J. L. Borges, outro bibliotecário, também chamou de universo. História antiga, física, filosofia, biologia, toda expressão de conhecimento interessava o escritor...